Testemunhos
Instituto Luther King, um panorama dos últimos seis anos!
Em 2013, a primeira diretoria composta por maçons da Grande Loja Maçônica do Estado de Mato Grosso do Sul, assumiu a administração do Instituto Luther King. Foi um momento de expectativas extremamente positivas, para a continuidade da exitosa trajetória do instituto. Isso porque, a maçonaria como “escola de conhecimentos”, para lapidação dos homens livres, transformou o ensino brasileiro, no século XIX, com criação de escolas a partir da década de 1870 e com participação de destacadas personalidades maçônicas como Rui Barbosa.
A visão da maçonaria daquela época era que o Brasil só alcançaria o progresso econômico e social com uma educação de qualidade para jovens. Passaram praticamente 150 anos, a desigualdade persiste, o Brasil é o 9º país mais desigual no mundo e a qualidade da educação ainda se destaca negativamente, pois é o penúltimo país, no ranking elaborado pela Organização para Cooperação Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em março desse ano. Nesse contexto social, os jovens pobres têm serias limitações à educação de qualidade e consequentemente menor competitividade para ingresso em universidades públicas e cursos de maior concorrência.
O ILK atenuou essa desvantagem, para mais de um milhar de jovens, entretanto a missão institucional do instituto, está em risco, devido a crise que assola o país desde 2014. Uma das colunas mestra do sucesso do ILK, a educação de qualidade foi afetada com retirada do governo do estado dos professores, maioria especializada em ministrar cursos preparatórios para vestibulares e ENEM. Adicionalmente, apoiadores retiraram suporte financeiro, importante para sustentabilidade da instituição. Ainda que impensável para aqueles envolvidos com o ILK, e que sabem de sua importância social, a realidade criada pela crise econômica deixa perspectivas sombrias. Segundo dados das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL), divulgado pelo IBGE, no início de abril, 38,7 mil organizações do terceiro setor encerraram suas atividades. As ONGs para sobreviverem necessitam ser organizadas e profissionalizadas na gestão e atividades fins.
O ILK tem limitações financeiras para profissionalização. A solução a curto prazo, é o espírito de beneficência e a fraterna bondade dos maçons com seu capital intelectual e o suporte financeiro da maçonaria. A mística maçônica foi concebida no sentido de fomentar e contribuir para uma sociedade melhor, e as ações do ILK estão em consonância com esses propósitos, por isso, é esperado o engajamento maçônico para sobrevivência do ILK.
Breve Reflexão sobre o Instituto Luther King
Falar sobre o ILK é relembrar o discurso de Martin Luther King. É refletir sobre inclusão social! É pensar que o Brasil pode ser cada vez melhor quando a juventude está nos bancos universitários.
Sendo assim, no momento em que eu refletia profundamente sobre as palavras de Luther King, eu me emocionei. As lágrimas rolaram porque a luta pelos direitos de igualdade, liberdade e fraternidade, traduzidos hoje, em Liberdade, Justiça e Solidariedade, compondo os objetivos supremos da Constituição Federal de 1988, tem sido árdua.
Assim como Martin Luther King nos EUA, nós tivemos no Brasil um grande líder que lutou pela Constituição Cidadã, Ulysses Guimarães. Assim como ecoou em Washington, D.C. as palavras de Martin Luther King clamando por liberdade, igualdade e respeito, ecoaram, nas ruas do Brasil, as palavras de Ulysses Guimarães dizendo que “a nação quer mudar, a nação deve mudar, a nação vai mudar”.
Entidades não governamentais (OSCIP) como o Instituto Luther King fazem renascer na vida de cada jovem sul-mato-grossense, de cada cidadão brasileiro, a esperança de dias melhores. O ILK é a porta da realização de cada sonho daqueles que desejam ser grandes profissionais.
O Dr. Aleixo Paraguassú Netto, ousou sonhar como Martin Luther King; fundou o ILK com o sonho de estabelecer uma sociedade mais justa, com a inclusão de cidadãos menos favorecidos.
Portanto, em meio a engrenagem de luta pela liberdade, justiça social e dignidade humana é imprescindível que acreditemos na Democracia, mesmo que seja tão ofendida, tão insultada, incompreendida em certos momentos, mas sempre é tão INSUBSTITUÍVEL!
Nós sonhamos em ouvir o sino da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade e do amor, como Martin Luther King e como o Dr. Aleixo Paraguassú Netto.
SÉRGIO DA SILVA MACIEL, 25 anos de idade, natural de Campo Grande, MS. Foi aluno do Instituto no ano de 2005, período em que conquistou o 1º lugar no simulado de vestibular. Cursa Direito na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (9º semestre). Foi o primeiro aluno, na história do Instituto, a ter êxito no concorridíssimo vestibular do Curso de Direito da UFMS. Através do Instituto e com o apoio da empresária Nilvana Moreno, se preparou, no Curso NEON, para o concurso destinado à seleção de estagiário do Tribunal Regional Eleitoral de MS, obtendo aprovação em 6º lugar, entre cerca de 900 candidatos. No TRE/MS, estagiou durante um ano e seis meses (2007/2008). Ali participou e conseguiu primeira colocação em concurso relativo a conhecimentos gramaticais. Em 2009 prestou concurso de seleção para estágio na Justiça Federal de Campo Grande (1ª Vara), onde obteve o 1º lugar. Em 2010, submeteu-se a avaliação e foi aprovado para estágio junto à Procuradoria Jurídica do INSS (Campo Grande). Em 2009, prestou prova para o Concurso Público destinado à seleção de Servidores do Judiciário, promovido pelo Tribunal de Justiça de MS, tendo obtido a 8ª colocação entre mais de 2000 candidatos. Desde 2010 exerce o cargo de Auxiliar Judiciário, lotado no Cartório da Vara de Sucessões de Campo Grande. Os apoios recebidos da Direção do Instituto, da Prof. Wanilda, da Prof. Cleir, das amizades cultivadas no ILK foram decisivos na sua trajetória. “O Instituto agiu como se fora uma família impulsionando-me na ascensão educacional e, por conseguinte, profissional”, diz Sérgio.
MÔNICA DA SILVA CUSTÓDIO, 22 anos de idade. Natural de Campo Grande, MS. Foi aluna do Instituto em 2006. Cursou Ciências Biológicas na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Por meio do Instituto Luther King, obteve bolsa de estudos naquela universidade, equivalente a 80% (oitenta por cento), que, a partir dos dois últimos anos, foi transformada em 100% (cem por cento), como prêmio, devido à ótima performance apresentada pela então aluna. Também, através do Instituto, foi beneficiária de bolsa de estudos, durante um ano, no Curso de Português e Literatura da Professora Isali Dinaisa Lins. Durante o curso de graduação, foi convidada pela Prof. Susana Moreno (Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas/UCDB) para fazer parte do Grupo de Pesquisas de Inflamação e Mutagênese, como bolsista, onde permaneceu por um ano. Ainda no segundo ano de graduação inscreveu-se no Estágio da Embrapa Gado de Corte, onde permanece até hoje, efetuando pesquisa científica em diagnóstico e produção de vacina para brucelose. Na VI Jornada Científica da Embrapa, foi agraciada, na categoria de iniciação cientifica, com o Troféu de Destaque Científico. No Trabalho de Conclusão de Curso de Ciências Biológicas obteve a nota máxima (10), sob o título “Detecção de Brucella spp em porcos monteiros do Pantanal Sulmatogrossense”. No concurso para o Mestrado em Ciência Animal, da UFMS, entre cerca de 150 candidatos, obteve a primeira colocação, em razão do que foi contemplada pela CAPES/MEC com bolsa de estudos.
LUCAS DAMIÃO ROCHA NUNES “Descendente de índios pontua no ProUni e fará engenharia mecatrônica”, com essa manchete, o Jornal O Estado, emérito colaborador do Instituto, saudou a aprovação do jovem Lucas Damião Rocha Nunes, em sua edição de 06 de agosto de 2011.
Descendente de índios bolivianos, pertencente a uma família muito pobre e oriundo de escolas públicas, ainda assim nenhuma desvantagem socioeconômica impediu Lucas de revelar-se um aluno exemplar do Instituto Luther King. Assiduidade, aproveitamento, participação sempre foram marcas de sua exemplar conduta. Seu brilhantismo também, tanto que, nos vestibulares de 2011, se habilitoue para o Curso de Física da UFMS, bem como para o Curso de Matemática da UNIDERP/Anhanguera, onde foi o primeiro colocado. Optou pelo Curso de Mecatrônica da mesma UNIDERP, onde estará isento de pagamento das mensalidades, pois foi contemplado pelos benefícios do ProUni. Em declaração ao Jornal O Estado, Lucas resume, assim, a receita da perseverança garantidora do sucesso: “Agradeço a meus pais pela motivação. Meu pai sempre apoiou e até me mandou parar de trabalhar. Ele e minha mãe estão orgulhosos. Eu chegava às 23 h do cursinho e estudava todos os dias até às 2h. Estou fazendo uma nova história”.
Quanto ao futuro, não faz por menos, pois deseja ser cientista: “Quero me especializar em nano robótica e biotecnologia, para ajudar na área da saúde. Auxiliar, com tecnologia, a entender o corpo humano. Devo terminar o curso em 2016, e vou fazer mestrado na área da saúde, para ajudar o meu país. Quero trabalhar em laboratórios, fazer pesquisa”. Quem sabe um novo Doutor Miguel Nicolelis está em formação. Miguel Nicolelis é brasileiro, médico e neuro cientista de renome mundial. Suas fantásticas pesquisas fazem-no lembrado como possível concorrente ao Prêmio Nobel. Sob seu comando, uma equipe é responsável pela criação de um sistema capaz de conectar sinais cerebrais a braços robóticos – uma revolução no campo da ciência. Oxalá Lucas participe de descobertas do gênero.
LANÚBIA GARCIA DE ARAÚJO, 21 anos de idade. Foi aluna do Instituto, no ano de 2010. Seu pai trabalha em serviços gerais, e mãe como faxineira num dos postos de saúde de Campo Grande. A despeito de sobreviver com poucos recursos, nunca faltou a família com apoio e incentivo à jovem Lanúbia na realização de seus propósitos. No mesmo ano de 2010, ingressou no Curso de Odontologia da UFMS. Desistiu desse Curso, pois seu sonho era o Curso de Medicina. Em novo vestibular, concorrendo pelo PROUNI e contemplada com bolsa integral, conseguiu vaga na UNOESTE (Universidade do Oeste Paulista), para o Curso de Medicina, na cidade de Presidente Prudente, SP. Mãe recebendo salário mínimo e pai desempregado, seria muito difícil a mudança para fora do Estado, não fosse a ajuda obtida do Instituto Luther King, através do Fundo Daniel Reis, por meio do qual é pago o aluguel do pensionato onde Lanúbia reside em Presidente Prudente. Como testemunho do incentivo recebido dos pais, conta a seguinte história: “Uma coisa que marcou muito foi quando eu estava na 6ª série, que foi minha primeira nota baixa. Fui com 4,0 no boletim. Minha mãe olhou para mim e perguntou: é esse o orgulho que você quer dar para mim? Aquilo foi pior do que ela tivesse me batido a noite inteira. Daí eu falei comigo mesma: ah não, eu vou virar gente!” A sua exitosa trajetória reflete aquela decisão.
JUNIHOMAR CEBÁLHO DOS SANTOS, 24 anos de idade. Natural de Porto Esperidião, MT. Foi aluno do Instituto em 2006. Cursa Engenharia Elétrica na Universidade Federal de MS (10º semestre). Na UFMS, é beneficiário das Bolsas Permanência e Alimentação. É um dos ex-alunos contemplados com ajuda de custo proveniente do Fundo Daniel Reis, por meio do Instituto, de onde recebe R$300,00 por mês, a partir de julho e até dezembro de 2011, quando se dará sua colação de grau. Junihomar é autor de dois artigos científicos publicados. Fez estágios no Laboratório de Eficiência Energética-DEL/UFMS, na Empresa Brasileira de Infra–Estrutura Aeroportuária – INFRAERO e na empresa ENGELUMEN Engenharia Elétrica e Iluminação. São dele as seguintes considerações: “Sou apaixonado pela área que escolhi, um sonho realizado com o auxílio do Instituto Luther King, que além de suporte intelectual e físico, me proporcionou momentos de alegria e afeto. A primeira visão que tive do Instituto é de que não era mais que um cursinho preparatório para o vestibular. Mas logo concluí que frequentar o ILK se tornou uma alegria e não uma obrigação. Tenho orgulho de ser ex-aluno do ILK, uma instituição que fornece a oportunidade e cultiva essa semente com a intenção de servir à sociedade”.
JOSÉ MARCOS SARATE SILVA foi aluno do Instituto em 2010. Sempre aprumado com seu indefectível boné, nunca faltava às aulas, das quais participava com entusiasmo. Conduta exemplar, até pelo fato de ser, à época, um dos mais velhos da sua turma. Aprovado em vários vestibulares, optou pelo Curso de Letras da UFGD. Sua paixão pelas letras, prenuncia o grande profissional que vai ser. É dele o e-mail adiante transcrito: “Oi pessoal do Luther King! Aqui é o José Marcos. Espero que estejam bem, com saúde e felizes! Estamos encerrando uma primeira etapa de luta e sacrifício, mas tudo está correndo dentro dos conformes, satisfatoriamente. Ano que vem é mais etapa árdua a ser enfrentada – mais se valoriza o que com mais suor se conquista. Ainda não deu para ir a Campo Grande, mas uma hora dessas dá certo. Um abraço especial para a Janilce e Renilda, para a Tânia também. E muito especialmente para este grande homem que é o Dr. Aleixo Paraguassú, principal responsável pela concretização dos sonhos de muita gente! Felicidades!!! Boas Festas!!!”.
JOSÉ ALVES DA SILVA, 46 anos de idade, natural de Fátima do Sul,MS. É deficiente visual. Foi aluno do Instituto no ano de 2009. É aluno do Curso de Direito (4º semestre) da UCDB, onde é beneficiário de bolsa concedida por aquela universidade. Orientado pelo Instituto, prestou exame vestibular pelo programa Desafio, da UCDB, onde obteve classificação que lhe possibilitou a obtenção da bolsa. Foi beneficiado com a doação de um not book, adquirido com recursos do Fundo Daniel Reis, administrado pelo Instituto Luther King. Ficou sabendo da existência do Instituto por meio de amigos, também deficientes visuais, como ele, e associados ao Instituto dos Cegos. Inscreveu-se no Instituto, com receio de que ali fosse também alvo de preconceito. Muito ao contrário do que suspeitava, além de ser bem acolhido, foi sempre ajudado por alunos da mesma sala, bem como por professores. Quando manifestava qualquer desânimo, a Prof. Janilce, Coordenadora Pedagógica, estimulava-o de tal maneira que se sentia perfeitamente capaz de superar os obstáculos, como de fato ocorreu. Registra, ainda, que por meio do Instituto, foi bolsista do conceituado curso de português e literatura da Professora Isali.
JÉSSICA LIMA DA SILVA, 20 anos de idade. Estudou no Instituto em 2008. Ela própria dá seu testemunho: “Ao estudar durante toda minha vida em escola pública, o desejo de cursar uma faculdade em uma instituição federal era algo distante de ser realizado. Ao terminar o Ensino Médio, passei a procurar cursinhos pré-vestibulares que me fornecessem auxílio para as provas. Mas infelizmente o custo destes cursinhos estavam fora do alcance no meu orçamento mensal. Foi quando, passando em frente ao Instituo Luther King, decidi parar e entrar em busca de informações. Fiquei surpresa ao saber que o ensino era todo gratuito e que eu apenas teria que concorrer a uma bolsa com outras pessoas de baixa renda através do meu histórico escolar. Um mês depois recebi a notícia que havia sido selecionada. Antes do início das aulas, por mais que me fosse favorável não ter gastos com os estudos, tinha receio e pré-conceitos quanto ao ensino. Achava que pelo fato de ser gratuito não seria de boa qualidade. Mas fui surpreendida. Ao passar diariamente a assistir todas as aulas percebi como era alto o grau de conhecimento e qualidade de ensino dos professores. Todos com uma capacidade incrível. Pude então concluir que o Insituto Luther King é uma instituição que tem um real compromisso com a sociedade, que se preocupa de fato com a qualidade de seus serviços, mesmo que estes não tenham nenhum retorno financeiro por parte dos alunos, mesmo que o Instituto passe por muitas dificuldades em diversos momentos. Através de todo conhecimento que adquirí durante os dez meses que estive assiduamente assistindo as aulas, foi possível minha aprovação em 6º lugar no Vestibular de Verão 2009 da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, para a graduação no curso de Arquitetura e Urbanismo”.
Na UFMS, em 2011, foi selecionada (de acordo com o Histórico Escolar) para o LEX (Laboratório Experimental de Arquitetura e Urbanismo) – projeto de extensão, do qual ainda participa. Em 2010, foi selecionada, também por mérito aferido em seu Histórico Escolar, para monitoria de Geometria Descritiva. Atualmente é estagiária do escritório de Arquitetura – MARIA TEREZA CORRÊA, ARQUITETOS ASSOCIADOS. “Hoje tenho estado muito feliz, prossegue ela, pois tenho certeza que estou no caminho certo, e agradeço sempre a Deus por ter colocado o Instituto em minha vida, pois creio que sem o mesmo provavelmente hoje não estaria onde estou”.
“Finalmente, considero os integrantes da Direção do Instituto, como anjos usados por Deus, para proporcionar a muitos jovens um mecanismo para alcançar seus sonhos. Mas como em tudo na vida, a união de muitos pode tornar tudo mais simples e fácil. Meu desejo é que muitos jovens assim como eu possam ser beneficiados, mas para isso é necessário o apoio daqueles que podem contribuir de alguma forma para o crescimento deste maravilhoso trabalho. Não é preciso muito. O pouco de muitos é que tornará o grande possível”.
GUILHERME DIM GONÇALVES, 21 anos. Natural de Campo Grande, MS. Foi aluno do Instituto em 2008. Neste mesmo ano prestou o ENEM. Selecionado através do PROUNI, conseguiu bolsa de 100% na Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP), onde freqüenta o Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (5º semestre). Nessa academia, participa da organização de todos os eventos relativos ao Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
FÁBIO HENRIQUE PINHEIRO SILVA, 24 anos de idade. Natural de Campo Grande, MS. Foi aluno do Instituto, no ano de 2005. Concomitante com o pré-vestibular e através do Instituto, foi beneficiado com bolsa no curso de matemática do Prof. Eraldo. No mesmo ano de 2005, foi contemplado com bolsa de estudos de 80% na UCDB, para o Curso de Engenharia Mecânica. Também em 2005, foi aprovado pelo PROUNI, para o Curso de Engenharia Ambiental, na UCDB. Afinal, neste mesmo ano foi aprovado no vestibular para o Curso de Engenharia Elétrica da UFMS, curso este concluído no ano de 2010. No ano de 2007, foi selecionado para participar do Programa de Educação Tutorial do MEC. Esse Programa reserva 04 vagas às quais podem concorrer os alunos do Curso de engenharia Elétrica detentores de melhores médias. Foi aluno voluntário de iniciação científica do CNPQ, desenvolvendo estudos de técnicas estatísticas na otimização de banco de dados aplicado em sistemas de energia. Em 2009, o IEEE (o maior Instituto de Engenharia do mundo) instituiu concurso mundial, destinado a selecionar os melhores projetos de engenharia elétrica. Três foram os projetos inicialmente selecionados: um do Brasil, um de Bangladesh e um outro elaborado por um consórcio entre Japão e EUA. O projeto brasileiro vencedor pertencia à UFMS e foi resultado de um trabalho científico de 14 alunos, entre os quais Fábio Henrique. Esses trabalhos foram apresentados no Instituto de Tecnologia de Illinois, onde receberam o prêmio máximo, o prêmio de inovação e o prêmio relativo à apresentação de relatório técnico. Em 2011, foi classificado em 2º lugar num rol de 15 vagas para o Mestrado em Engenharia da UFMS. No mesmo ano, foi nomeado para o cargo de Engenheiro Eletricista da ENERSUL.
EDUARDO ANDERSON PEREIRA, 42 anos de idade, natural de Campo Grande, MS. Foi aluno do Instituto no ano de 2003. Ingressou no Curso de Direito da UNAES, por meio de exame vestibular realizado em 2004. Bacharelou-se em Direito em 2008. Foi aprovado em Exame da OAB em 2009. De 2004 a 2006, foi estagiário da Procuradoria Jurídica da Prefeitura Municipal de Campo Grande. De 2006 a 2010, atuou, primeiramente como estagiário, e depois, como Advogado, no Escritório Ernesto Borges Advogados. A partir de 2011 passou a prestar serviços, como Assessor Jurídico do Gabinete do Deputado Paulo Duarte. Por intermédio do Instituto, é beneficiário de uma bolsa de estudos no Curso de Português e Literatura da Prof. ISALI DINAISA LINS, onde se prepara para concursos públicos. No período imediatamente antecedente ao seu ingresso no curso pré-vestibular do Instituto, paralisou seus estudos por mais de 07 anos. Resume, assim, a sua impressão sobre o Instituto:”A partir do momento em que comecei a frequentar as aulas do Instituto Luther King, no 2º semestre de 2003, observei que ali havia algo diferente; não era apenas um preparatório para que pudéssemos obter êxito nas provas dos vestibulares; havia para com os alunos uma atenção diferenciada por parte da Coordenação, dos professores, enfim de todos que faziam parte da direção do ILK, os quais nos ensinaram a dar os passos certos na vida. Essa atenção me lembra o cuidado que minha querida mãe tem, e minha saudosa avó tinha para comigo.
Nesse sentido, o Instituto Luther King é a extensão da minha casa, onde me sinto como se estivesse com meus familiares. Esse zelo dado ao pré-vestibulando em harmonia com a dedicação dos professores fez o diferencial para minha ascensão pessoal e profissional. Obrigado ILK”.
EDIVAN DE JESUS ARAÚJO MORAES, 31 anos de idade. Foi aluno do Instituto, nos anos de 2008/2009. Prestou exame vestibular pelo ENEM, em 2009, e, no mesmo ano, vestibular direto para ingresso na UFMS. Foi aprovado nas duas oportunidades. Ingressou na UFMS, em 2010, e ali cursa Matemática, atualmente no 4º semestre. Registra o fato de haver conseguido bolsa de 50% para o Curso de Administração da UNAES. Na UFMS é beneficiário das bolsas permanência e auxílio alimentação. Naquela Universidade, faz parte da Casa da Ciência, que trabalha com vários projetos, tais como Oficina de Brinquedos, Clube de Astronomia, Jornal Principia (destinado à divulgação das atividades da Casa da Ciência) e outros. Recentemente, foi selecionado para fazer estágio, como atividade extra, junto ao Prof. Paulo Róbson de Souza, biólogo. Para Edivan, o Instituto teve grande importância na sua trajetória de estudante, e, provavelmente, não estaria cursando uma universidade, não fosse a contribuição do Luther King. Resumidamente, chamou-lhe mais a atenção, durante o tempo em que foi aluno do Instituto, a seriedade da Direção e Professores, bem como o incentivo permanentemente recebido, e ainda a capacidade dos professores.
BRUNO DE OLIVEIRA RIBEIRO, 23 anos de idade. Natural de Campo Grande, MS. Foi aluno do Instituto em 2006. No mesmo ano, mediante bolsa obtida pelo Instituto, foi aluno do Curso Fontana de História e Geografia. Para o ano de 2007, obteve bolsa de estudos na UNAES, devido a convênio celebrado entre esta universidade e o Instituto. Também, junto à UCDB e IESF/FUNLEC, obteve bolsas de estudos parciais. No mesmo ano, obteve aprovação no vestibular para a UFMS, para o Curso de Ciências Sociais, cujo término se deu em 2010. Seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) abordou o tema “Identidade Racial e Ação Afirmativa no Instituto Luther King”. Em 2007/2008, convidado pela Prof. Wanilda Moraes, passou a participar GEPPES (Grupo de Estudos e Pesquisa de Políticas Públicas no Ensino Superior), da UCDB. Em 2011, prestou concurso para o Mestrado em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina, PN. Participaram desse concurso cerca de 30 candidatos. Na sua linha de pesquisa, Bruno conseguiu a 5ª colocação.